O mercado do carvão vegetal remonta há muitos séculos e é um produto com muita procura a nível mundial. Contudo, a forma de comercialização deste produto é diferenciada de país para país. Em Portugal, a venda de carvão em blocos é claramente a mais significativa. Por outro lado, no norte da Europa e Médio Oriente, por exemplo, existe uma maior procura por briquetes, que têm origem no aproveitamento do desperdício do carvão vegetal. A principal finalidade do consumo de briquetes nestes mercados prende-se essencialmente com o aquecimento indoor e a utilização para fins recreacionais, nomeadamente para a utilização da shisha.
Os briquetes possuem um alto poder calorífico, maior temperatura da chama, menor libertação de fumo e facilitam o manuseio, transporte e armazenamento deste produto. Foi com base nas potencialidades não só dos briquetes, como também dos mercados que recorrem aos mesmos, que fomos contactados para realizar um estudo de viabilidade económica para uma empresa nacional com elevada preponderância na comercialização de carvão vegetal.
O projeto visou a expansão do negócio através da criação de duas linhas de produção: uma para o ensacamento do carvão vegetal e outra para a produção e embalamento de briquetes. A empresa procurou assim fazer face à crescente procura pelos seus produtos, bem como reforçar o controlo da qualidade sobre os produtos vendidos pela empresa e ainda explorar novos mercados com um produto diferenciado.
O nosso trabalho envolveu a análise financeira da empresa nos cenários pré e pós projeto, bem como o estudo do mercado do novo produto a comercializar tendo em conta os países de destino para tal efeito.